Cirurgia Bariátrica - Parte 2

quinta-feira, 14 de julho de 2011


Cirurgia Bariátrica - Para quem é recomendado e Cuidados


Continuando o post anterior sobre cirurgia bariátrica – Se você não leu, clique aqui.

Para quem a cirurgia é recomendada

Como destacado no post anterior, a cirurgia bariátrica deve ser a última opção no tratamento da obesidade. Deste modo, um bom e confiável médico, deve antes de tudo, recomendar outros métodos, como alimentação balanceada e exercícios e em segundo lugar, remédios. A cirurgia é sempre o último método, pois traz mais riscos, apesar da mortalidade neste tipo de cirurgia não ser tão alta.
A cirurgia é indicada para indivíduos com o IMC maior de 40, ou seja, obesos mórbidos. Usualmente estas pessoas, já apresentam enfermidades relacionadas à obesidade e que se não forem tratadas poderão levar à morte, como hipertensão arterial, problemas cardíacos,  diabetes, disfunções respiratórias, etc.
A cirurgia é contra indicada me pacientes com doenças graves como cirrose hepática, doenças renais, psiquiátricas e disfunções hormonais.

Avaliação pré-operatória

No período pré-operatório são feitas uma bateria de exames, como exames de sangue, radiografia do tórax, avaliação cardiológica endoscopia e pesquisa de H. Pylori (bactéria que causa úlcera duopdenal).
Além dos exames, o acompanhamento nutricional é extremamente importante nos cuidados pré-cirurgia. É necessário detectar carências nutricionais e curá-las antes da cirurgia, diminuindo os riscos de complicações pós-cirugicas.
Outro cuidado que deveria ser tomado, mas é pouco comentado e utilizado por cirurgiões é o acompanhamento psicológico. A cirurgia é vista pelo indivíduo como um “milagre”. Porém, a cirurgia além de causar o estresse físico, provoca estresse mental. É extremamente recomendável este acompanhamento. A primeira coisa que o paciente deve entender é que o procedimento não é mágico e que um esforço pela mudança de hábitos será necessário e a pessoa deve estar preparada para esta mudança física e emocionalmente. As conseqüências negativas da cirurgia não-médicas também devem ser destacadas: a pessoa deve estar consciente que não vai poder comer em grandes quantidades e vai ter que cortar definitivamente alimentos ricos em calorias e gorduras, como doces e frituras. Em casos mal tratados, os pacientes podem adquirir vícios que substituem a comida ou voltam a engordar, ingerindo alimentos de fácil esvaziamento gástrico.

Cuidados pós-operatórios



O principal passo pós-cirúrgico é a alimentação. A primeira fase da alimentação é líquida, passando para pastosa e somente depois para sólidas. O paciente deve saber balancear sua refeição, mastigar bem e comer devagar. Pelo resto da vida o paciente precisará verificar os níveis de ferro, cálcio e vitamina B12. Por isso, o uso de suplementos vitamínicos e minerais. Também é comum a perda de massa muscular; pedras na vesícula biliar e úlceras.
Pressão arterial e diabetes costumam normalizar depois de alguns meses. A maioria dos pacientes com Diabetes tipo 2, não precisam utilizar mais insulina.
O acompanhamento psicológico também é importante nesta fase. O ex-obeso terá que se adaptar a sua nova imagem e seus novos hábitos, a psicoterapia é importante para o indivíduo aprender a lidar coma as novas mudanças. Caso não haja esse acompanhamento podem ocorrer o ganho de peso ou surgir novos vícios como citado anteriormente.
O tempo de recuperação costuma ser de 30 dias, após este período o paciente pode voltar às atividades normais. A partir do quarto mês os novos hábitos começam a ser melhor incorporados.

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